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domingo, 4 de julho de 2010

Saúde e Exercicíos Físicos I

Nesta sessão de Saúde e Exercicíos Físicos, trago 2 importantes artigos sobre o tema, espero que gostem e façam um bom uso dessas dicas para a manutenção da saúde de vocês caros leitores.

Os Benefícios da Atividade Física

A idéia dos benefícios associados à prática esportiva, infelizmente, sempre teve uma conotação de acarretar certo grau de sofrimento. Este conceito com certeza foi responsável pela falta de um "entusiasmo coletivo" quanto à prática de atividade física pela população em um sentido mais abrangente.

As pesquisas de natureza epidemiológica realizadas ultimamente em todo o mundo felizmente apontam uma nova e promissora realidade. Segundo estes novos conceitos, nós devemos diferenciar quatro níveis de classificação quanto aos hábitos regulares de atividade física.

O nível 1 caracteriza indivíduos efetivamente "sedentários", sem nenhuma prática regular de exercícios. O nível 2 corresponde a indivíduos que gastam de 1.500 a 2.000 calorias por semana com algum tipo de atividade física. Estes indivíduos nós poderíamos chamar de "pouco ativos", sendo que este gasto calórico equivale à cerca de 30 minutos de exercício 5 vezes por semana. O nível 3 seriam os indivíduos considerados "muito ativos", cuja atividade física habitual corresponde ao praticante regular de algum tipo de atividade esportiva com nível de intensidade compatível com o de um indivíduo treinado. O nível 4 corresponde aos atletas com alto nível de treinamento, e portanto praticantes dos chamados esportes de alto rendimento.

Com base nesta divisão, o novo conceito que se estabelece é quanto a enorme diferença na incidência de doenças determinantes de um maior risco de vida entre os indivíduos dos grupos 1 e 2, ou seja, entre os "sedentários" e os "poucos ativos".

O indivíduo "pouco ativo" pode se beneficiar de maneira significativa de um pequeno investimento quanto a mudança de hábitos. Os 30 minutos de exercícios diários podem inclusive ser divididos em três períodos de 10 minutos por dia.

Estes exercícios podem ser das mais diferentes modalidades, e não necessariamente um esporte. Andar, pedalar, dançar, nadar, subir escadas lentamente podem ser opções interessantes.

Em resumo, os benefícios de natureza preventiva não precisam estar associados a sofrimento. O exercício pode ser leve e dividido em pequenas doses diárias!

Fonte: Prof. Dr. Turibio Leite de Barros Neto


Exercício rápido e vigoroso combate o estresse

Investir em períodos curtos de exercício vigoroso - do tipo que faz você suar e aumenta seus batimentos - pode ajudar a amenizar os efeitos devastadores que o estresse tem sobre o envelhecimento celular, de acordo com um novo estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

A atividade física é responsável por reduzir um dos principais aspectos do envelhecimento celular: o encurtamento dos telômeros. Os telômeros são partes de material genético que se parecem com caudas e ficam nas extremidades das nossas células.

No estudo, 63 mulheres idosas saudáveis foram divididas em dois grupos, o de sedentárias e o de ativas, com base em seus níveis de exercício durante um período de três dias. Muitas das mulheres eram cuidadoras de cônjuges ou pais com demência - o que indicava níveis de estresse.

Foi concluído que as mulheres que exerceram uma atividade física vigorosa breve - pelo menos 40 minutos durante o período estudado - tinham telômeros mais longos do que suas colegas inativas. Os autores concluem que 13 minutos de exercício vigoroso diário parece ser a quantidade mínima para obter esses benefícios.

Além disso, o estresse é ruim para o coração e faz você ficar cansado e abatido, tornando o organismo mais vulnerável a infecções. O tratamento psicológico e psiquiátrico do estresse é tão importante quanto 75 minutos de atividade vigorosa ou 150 minutos de atividade moderada, além de exercícios de levantamento de peso a cada semana, de acordo com os pesquisadores.

Já para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes.

Fonte: Minha Vida



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