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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Benefícios com a prática do Kung Fu II


Kung Fu melhora qualidade de vida

O Wushu ou Kung Fu é uma modalidade chinesa de arte marcial que consiste na combinação de exercícios para aquecer, alongar e fortalecer a musculatura através de uma seqüência de movimentos específicos para cada parte do corpo, podendo incluir treinamentos com bastão, espadas e outras armas.

De acordo com o terapeuta holístico, Rubens Gonçalves Pereira, presidente da Liga Uberabense de Kung Fu, além da defesa pessoal, a prática propicia um corpo saudável com músculos, ossos e articulações mais fortes, sendo muitas vezes uma indicação médica para o controle da obesidade, colesterol e glicose. A técnica só não é aconselhável para quem tem problemas cardíacos ou desvios sérios na coluna e nas juntas.

Rubens destaca que antes de chutes e socos, o Kung Fu trabalha o controle emocional e possibilita um relaxamento do corpo, sendo, por isso, recomendado para crianças, adultos e até mesmo pessoas da terceira idade.

No caso das crianças, Rubens avalia que os efeitos são bastante positivos, visto que, com a mente relaxada, é mais fácil se concentrar. "Isso influencia o desempenho na escola e até mesmo em outras atividades diárias", afirma.

Já os mais velhos podem utilizar a técnica no combate ao estresse, depressão, ansiedade e outros males que se difundiram por causa da atarefada vida moderna. "Tendo em vista o considerável número de disfunções posturais, dores nas costas e lesões por esforços repetitivos que acometem os trabalhadores em seu período ativo, Wushu Kung Fu é uma forma de prevenção e contribui para a melhoria da qualidade de vida do ser humano", finaliza.

Incentivando a paz. Quanto à violência, muitas vezes relacionada, por leigos, às artes marciais, Rubens pondera que o Kung Fu trabalha com a filosofia chinesa e, assim, incita à disciplina e ao equilíbrio. "Temos que ensinar nossos alunos o desenvolvimento da vida e do caráter. Luta é a última palavra voltada para o praticante dessa modalidade", garante.


Tai chi chuan é esperança como terapia para o derrame cerebral

Pacientes que sofreram AVC melhoraram equilíbrio e apoio do corpo.
Vantagem da técnica é que ela pode ser praticada sem supervisão.

Pesquisadores afirmam que a prática do tai chi é capaz de melhorar o equilíbrio de pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), reduzindo, dessa forma, o risco de quedas. Em artigos publicados na revista especializada "Neurorehabilitation and Neural Repair", pesquisadores relataram uma melhora nos voluntários após somente seis semanas de treinamento. A principal autora foi Stephanie S.Y. Au-Yeung, da Universidade Politécnica de Hong Kong.

Em pesquisas anteriores, um dos co-autores do artigo, Christina W.Y. Hui-Chan, descobriu que o tai chi melhorava o equilíbrio entre idosos. Já nesta pesquisa, os pesquisadores quiseram analisar se o mesmo efeito aconteceria entre pacientes com derrames. Eles usaram 136 pessoas que apresentaram AVC há seis meses ou mais, dividindo-os em dois grupos. Durante doze semanas, um grupo praticou exercícios gerais, e o outro uma versão modificada de tai chi.

O grupo do tai chi se encontrava uma vez por semana durante uma hora. Pedia-se que praticassem cerca de três horas por semana em casa. Enquanto o grupo dos exercícios mostrou pouca melhora no equilíbrio, o grupo de tai chi demonstrou ganhos significativos quando testado em troca de peso do corpo, alcance de objetos, e o quão bem eles conseguiam manter a estabilidade numa plataforma em movimento, como no caso de um ônibus.

Segundo os pesquisadores, o benefício do tai chi é que, uma vez dominadas as formas, elas podem ser feitas sem supervisão. Ainda assim, eles afirmam, alguns pacientes interromperam suas práticas depois do fim do treinamento. Eles poderiam ter mais chances de continuar melhorando se o tai chi fosse disponibilizado em locais como centros comunitários.

Públicado: Site CONFEF


Artes Marciais poderiam ajudar idosos com osteoporose

Você não recomendaria a idosos com osteoporose a prática de artes marciais, certo? Pode parecer algo sem lógica alguma, mas cientistas holandeses indicariam, sim. É que um estudo divulgado na publicação BMC Research Notes indica que dominar as quedas controladas do kung fu e do caratê, por exemplo, ajudaria a prevenir fraturas de quadril.

Os pesquisadores calcularam a força de impacto durante exercícios de queda em um grupo de voluntários jovens e saudáveis. Em seguida, compararam os resultados com as informações conhecidas sobre quanto os pacientes com osteoporose poderiam suportar.

Brenda Groen, da Universidade de Vrije, de Amsterdam, Holanda, disse ao jornal Daily Mail que a atividade seria segura para os idosos com ossos frágeis se usassem protetor de quadril, evitassem cair de frente e as quedas ocorressem sobre um colchão grosso. Ainda explicou que os primeiros testes não foram realizados em pessoas com osteoporose por razões obvias de segurança.

A especialista britânica Juliette Brown, da Sociedade Nacional de Osteoporose, afirmou que é muito cedo para os idosos tomarem aulas de artes marciais porque a pesquisa não avaliou o impacto diretamente nos pacientes. Portanto, mais investigações seriam necessárias antes de a prática ser recomendada.

Públicado: Patricia Zwipp no portal saúde.terra.com.br

Todos os artigos postados nessa sessão são referentes a pratica das artes marciais de maneira não competitiva, visando a pratica da modalidade no questão referente a manutenção da saúde em suas diversas formas, sendo todas as modalidades citadas desempenhadas por profissionais sérios com formação devidamente reconhecida junto as entidades nacionais. Espero que gostem dos conteúdos.



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