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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mais exercício e menos remédio

Um estudo verificou que mulheres acima de 60 anos que praticam 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

Salientando que, a prática saudável de uma atividade física é de fundamental que o professor que esteja realizando-a seja devidamente preparado e tenha uma formação especifica, apesar de muitos professores de artes marciais se acharem capazes de ministrar aulas de sua arte, eles muitas vezes não tem a menor formação profissional na área de atividade física e isso é um risco para a saúde de quem busca a pratica saudável de uma atividade, independente do estilo de arte marcial seja a formação do seu professor, prefira a pratica da atividade física com um profissional com curso especifico (educação física, fisiologista do exercício, etc.).
A conclusão é de Leonardo José da Silva, no trabalho de mestrado “Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de saúde da família”, realizado na Universidade Federal de São Paulo com Bolsa da FAPESP.

Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.

“Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine”, disse Silva à Agência FAPESP. Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.
Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. “Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos”, disse.

As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica, do tipo, artes marciais, já que ela propicia todas as recomendações de forma moderada. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.

Economia de medicamentos

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.
“Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento”, disse a orientadora.

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. “Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina”, comentou a professora da Unifesp.
Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. “A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares”, disse.

As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. “Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a freqüência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina”, disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. “A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física”, sugeriu.

Fonte: Agência FAPESP


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Benefícios com a prática do Kung Fu II


Kung Fu melhora qualidade de vida

O Wushu ou Kung Fu é uma modalidade chinesa de arte marcial que consiste na combinação de exercícios para aquecer, alongar e fortalecer a musculatura através de uma seqüência de movimentos específicos para cada parte do corpo, podendo incluir treinamentos com bastão, espadas e outras armas.

De acordo com o terapeuta holístico, Rubens Gonçalves Pereira, presidente da Liga Uberabense de Kung Fu, além da defesa pessoal, a prática propicia um corpo saudável com músculos, ossos e articulações mais fortes, sendo muitas vezes uma indicação médica para o controle da obesidade, colesterol e glicose. A técnica só não é aconselhável para quem tem problemas cardíacos ou desvios sérios na coluna e nas juntas.

Rubens destaca que antes de chutes e socos, o Kung Fu trabalha o controle emocional e possibilita um relaxamento do corpo, sendo, por isso, recomendado para crianças, adultos e até mesmo pessoas da terceira idade.

No caso das crianças, Rubens avalia que os efeitos são bastante positivos, visto que, com a mente relaxada, é mais fácil se concentrar. "Isso influencia o desempenho na escola e até mesmo em outras atividades diárias", afirma.

Já os mais velhos podem utilizar a técnica no combate ao estresse, depressão, ansiedade e outros males que se difundiram por causa da atarefada vida moderna. "Tendo em vista o considerável número de disfunções posturais, dores nas costas e lesões por esforços repetitivos que acometem os trabalhadores em seu período ativo, Wushu Kung Fu é uma forma de prevenção e contribui para a melhoria da qualidade de vida do ser humano", finaliza.

Incentivando a paz. Quanto à violência, muitas vezes relacionada, por leigos, às artes marciais, Rubens pondera que o Kung Fu trabalha com a filosofia chinesa e, assim, incita à disciplina e ao equilíbrio. "Temos que ensinar nossos alunos o desenvolvimento da vida e do caráter. Luta é a última palavra voltada para o praticante dessa modalidade", garante.


Tai chi chuan é esperança como terapia para o derrame cerebral

Pacientes que sofreram AVC melhoraram equilíbrio e apoio do corpo.
Vantagem da técnica é que ela pode ser praticada sem supervisão.

Pesquisadores afirmam que a prática do tai chi é capaz de melhorar o equilíbrio de pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), reduzindo, dessa forma, o risco de quedas. Em artigos publicados na revista especializada "Neurorehabilitation and Neural Repair", pesquisadores relataram uma melhora nos voluntários após somente seis semanas de treinamento. A principal autora foi Stephanie S.Y. Au-Yeung, da Universidade Politécnica de Hong Kong.

Em pesquisas anteriores, um dos co-autores do artigo, Christina W.Y. Hui-Chan, descobriu que o tai chi melhorava o equilíbrio entre idosos. Já nesta pesquisa, os pesquisadores quiseram analisar se o mesmo efeito aconteceria entre pacientes com derrames. Eles usaram 136 pessoas que apresentaram AVC há seis meses ou mais, dividindo-os em dois grupos. Durante doze semanas, um grupo praticou exercícios gerais, e o outro uma versão modificada de tai chi.

O grupo do tai chi se encontrava uma vez por semana durante uma hora. Pedia-se que praticassem cerca de três horas por semana em casa. Enquanto o grupo dos exercícios mostrou pouca melhora no equilíbrio, o grupo de tai chi demonstrou ganhos significativos quando testado em troca de peso do corpo, alcance de objetos, e o quão bem eles conseguiam manter a estabilidade numa plataforma em movimento, como no caso de um ônibus.

Segundo os pesquisadores, o benefício do tai chi é que, uma vez dominadas as formas, elas podem ser feitas sem supervisão. Ainda assim, eles afirmam, alguns pacientes interromperam suas práticas depois do fim do treinamento. Eles poderiam ter mais chances de continuar melhorando se o tai chi fosse disponibilizado em locais como centros comunitários.

Públicado: Site CONFEF


Artes Marciais poderiam ajudar idosos com osteoporose

Você não recomendaria a idosos com osteoporose a prática de artes marciais, certo? Pode parecer algo sem lógica alguma, mas cientistas holandeses indicariam, sim. É que um estudo divulgado na publicação BMC Research Notes indica que dominar as quedas controladas do kung fu e do caratê, por exemplo, ajudaria a prevenir fraturas de quadril.

Os pesquisadores calcularam a força de impacto durante exercícios de queda em um grupo de voluntários jovens e saudáveis. Em seguida, compararam os resultados com as informações conhecidas sobre quanto os pacientes com osteoporose poderiam suportar.

Brenda Groen, da Universidade de Vrije, de Amsterdam, Holanda, disse ao jornal Daily Mail que a atividade seria segura para os idosos com ossos frágeis se usassem protetor de quadril, evitassem cair de frente e as quedas ocorressem sobre um colchão grosso. Ainda explicou que os primeiros testes não foram realizados em pessoas com osteoporose por razões obvias de segurança.

A especialista britânica Juliette Brown, da Sociedade Nacional de Osteoporose, afirmou que é muito cedo para os idosos tomarem aulas de artes marciais porque a pesquisa não avaliou o impacto diretamente nos pacientes. Portanto, mais investigações seriam necessárias antes de a prática ser recomendada.

Públicado: Patricia Zwipp no portal saúde.terra.com.br

Todos os artigos postados nessa sessão são referentes a pratica das artes marciais de maneira não competitiva, visando a pratica da modalidade no questão referente a manutenção da saúde em suas diversas formas, sendo todas as modalidades citadas desempenhadas por profissionais sérios com formação devidamente reconhecida junto as entidades nacionais. Espero que gostem dos conteúdos.



domingo, 4 de julho de 2010

Saúde e Exercicíos Físicos I

Nesta sessão de Saúde e Exercicíos Físicos, trago 2 importantes artigos sobre o tema, espero que gostem e façam um bom uso dessas dicas para a manutenção da saúde de vocês caros leitores.

Os Benefícios da Atividade Física

A idéia dos benefícios associados à prática esportiva, infelizmente, sempre teve uma conotação de acarretar certo grau de sofrimento. Este conceito com certeza foi responsável pela falta de um "entusiasmo coletivo" quanto à prática de atividade física pela população em um sentido mais abrangente.

As pesquisas de natureza epidemiológica realizadas ultimamente em todo o mundo felizmente apontam uma nova e promissora realidade. Segundo estes novos conceitos, nós devemos diferenciar quatro níveis de classificação quanto aos hábitos regulares de atividade física.

O nível 1 caracteriza indivíduos efetivamente "sedentários", sem nenhuma prática regular de exercícios. O nível 2 corresponde a indivíduos que gastam de 1.500 a 2.000 calorias por semana com algum tipo de atividade física. Estes indivíduos nós poderíamos chamar de "pouco ativos", sendo que este gasto calórico equivale à cerca de 30 minutos de exercício 5 vezes por semana. O nível 3 seriam os indivíduos considerados "muito ativos", cuja atividade física habitual corresponde ao praticante regular de algum tipo de atividade esportiva com nível de intensidade compatível com o de um indivíduo treinado. O nível 4 corresponde aos atletas com alto nível de treinamento, e portanto praticantes dos chamados esportes de alto rendimento.

Com base nesta divisão, o novo conceito que se estabelece é quanto a enorme diferença na incidência de doenças determinantes de um maior risco de vida entre os indivíduos dos grupos 1 e 2, ou seja, entre os "sedentários" e os "poucos ativos".

O indivíduo "pouco ativo" pode se beneficiar de maneira significativa de um pequeno investimento quanto a mudança de hábitos. Os 30 minutos de exercícios diários podem inclusive ser divididos em três períodos de 10 minutos por dia.

Estes exercícios podem ser das mais diferentes modalidades, e não necessariamente um esporte. Andar, pedalar, dançar, nadar, subir escadas lentamente podem ser opções interessantes.

Em resumo, os benefícios de natureza preventiva não precisam estar associados a sofrimento. O exercício pode ser leve e dividido em pequenas doses diárias!

Fonte: Prof. Dr. Turibio Leite de Barros Neto


Exercício rápido e vigoroso combate o estresse

Investir em períodos curtos de exercício vigoroso - do tipo que faz você suar e aumenta seus batimentos - pode ajudar a amenizar os efeitos devastadores que o estresse tem sobre o envelhecimento celular, de acordo com um novo estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

A atividade física é responsável por reduzir um dos principais aspectos do envelhecimento celular: o encurtamento dos telômeros. Os telômeros são partes de material genético que se parecem com caudas e ficam nas extremidades das nossas células.

No estudo, 63 mulheres idosas saudáveis foram divididas em dois grupos, o de sedentárias e o de ativas, com base em seus níveis de exercício durante um período de três dias. Muitas das mulheres eram cuidadoras de cônjuges ou pais com demência - o que indicava níveis de estresse.

Foi concluído que as mulheres que exerceram uma atividade física vigorosa breve - pelo menos 40 minutos durante o período estudado - tinham telômeros mais longos do que suas colegas inativas. Os autores concluem que 13 minutos de exercício vigoroso diário parece ser a quantidade mínima para obter esses benefícios.

Além disso, o estresse é ruim para o coração e faz você ficar cansado e abatido, tornando o organismo mais vulnerável a infecções. O tratamento psicológico e psiquiátrico do estresse é tão importante quanto 75 minutos de atividade vigorosa ou 150 minutos de atividade moderada, além de exercícios de levantamento de peso a cada semana, de acordo com os pesquisadores.

Já para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes.

Fonte: Minha Vida